Hoje eu e o Dinho sentamos para conversar. Não uma conversa fácil ou confortável.
Por mais que estudemos, nos debrucemos, façamos cursos, assessoremos outras famílias, ainda passamos por inúmeros desafios com nossos filhos.
Sabemos que cada criança é única e que cada desafio de comportamento tem por trás uma necessidade. Tanto deles quanto nossas. Para mim, o maior deles é lidar com as emoções. Não tenho inteligência emocional. Não aprendi a lidar com minhas emoções, apenas a negá-las ou “engoli-las”, assim como a grande maioria de nós até hoje.
Temos dificuldade para identificar, nomear, entender sua mensagem, a causa e principalmente o que fazer com ela. Sabemos que é preciso olhar, processar, deixá-la fluir, e nunca bloquear ou punir a criança por expressá-la. “Ai, mas essas expressões doem!” Doem em meu ego. Em meu orgulho. Em minha busca velada (nem tão velada assim) de provar para o mundo que a Educação Consciente funciona. E taí o grande buraco. Funciona para quê?
Dentro do meu automatismo da busca por aprovação ou aplausos da sociedade, eu quero elogios sobre os “comportamentos” dos meus filhos. Mas isso era o funcionar na educação tradicional.
A nova linha de educação propõe uma mudança muito mais profunda, de crenças e conceitos.
Comportamentos agradáveis ao adulto, inteligência emocional e assertividade é o que queremos para o futuro, além de muito mais como: autoestima fortalecida, criatividade, autenticidade, senso de coletividade, empatia, respeito, autoconfiança, habilidade para lidar com conflitos, escuta, justiça e etc.
Hoje sentamos para conversar, investigar, trocar impressões, admitir falhas, entender nossa responsabilidade e traçar caminhos possíveis e incrivelmente desafiantes para nós para lidar com alguns comportamentos. Não foi confortável, mas crescer e se desenvolver nunca é!
🚨Reconhecemos uma educação Consciente e respeitosa, não pelo comportamento das crianças, mas sim pelo comportamento dos pais.🚨
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